Powered By Blogger

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

              Teia de Renda
De meu canteiros de ilusões
Brotam desejos que já vivi
Já conversados, já tão sentidos
Campos de força há tempos atrás
De meu destino, o que restou
Marca profunda de muito amor
Tão procurada, iluminada
Essa loucura que me abraçou
O que se deu, que se trocou
Quanta verdade a se entrelaçar
Que se sofreu, o que se andou
Quase ninguém nos acompanhou
O que me cerca, onde hoje estou
Numa saudade, sem tempo e fim
Acomodada, gente parada
Teia de renda que me cercou
Eu não aceito o que se faz
Negar a luz, fingindo que é paz
A vida é hoje, o sol é sempre
Se já conheço eu quero é mais
O que se andar, o que crescer
Se já conheço eu quero é mais
Eu não aceito o que se faz
Negar a luz fingindo que é paz
A vida é hoje, o sol é sempre
Se já conheço eu quero é mais
O que se andar, o que crescer
Se já conheço eu quero é mais
(Teia de Renda – Milton Nascimento)

Nenhum comentário: